O mandato de Rui Rio chegou ao fim com a escolha dos militantes em eleições directas disputadas entre Montenegro e Moreira da Silva. O primeiro contestatário de Rio chega à presidência do partido inaugurando um novo consulado apresentado como de consenso e agregador, à volta do lema voltar a “acreditar”.
O PSD manteve-se com Rio na fasquia média de 25 % de votos, depois de uma liderança que nunca teve o “apoio da imprensa” e sempre contou com o boicote mediático de Rebelo de Sousa, o presidente da República que já deu sinais ao “Expresso” (sempre este jornal) que desta vez não intervirá publicamente tantas vezes, para “dar espaço de afirmação” ao líder da oposição.
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VEJA OS SARILHOS DE RIO E DA DIREITA EM NOSSO ARTIGO de 14 OUTUBRO de 2021
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Neste momento a inflação em Portugal atinge os 8%, prevendo-se a escalada do preço do dinheiro e a redução de disponibilidade de bens essenciais. Também é visível a cadência de greves iniciadas agora e esquecidas desde 2015.
A desvalorização da moeda, o enfraquecimento da classe média e os naturais erros do Governo traçam as linhas de actuação do novo líder do PSD nos próximos quatro anos.
Terá vida mais facilitada que Rio, mas a mesma tarefa gigante de explicar ao povo português que terá chegado a hora de o PS abandonar o PS. Mas falta saber qual a opinião do povo!