O XX Congresso da Federação de Braga do Partido Socialista vai contar com a presença do secretário-geral António Costa no próximo sábado pelas 17 horas. Presença fulcral numa distrital crucial para o futuro próximo da organização do partido, num momento de crescente tensão política no país onde a onda mediática se ocupa em intervir para questionar a legitimidade da maioria política entretanto consolidada nas últimas eleições.
As tensões de Braga – cultivadas ao longo do tempo – espelham as dificuldades de organização interna que se verificam em todo o país que assiste à rotação de lideranças em quase todos os partidos e cria o caldo de narrativas na exposição de expectativas em opções futuras com consequências nas movimentações internas de carácter local.
Na preparação deste congresso distrital foram desenhadas as linhas vermelhas dos interesses colectivos não faltando avisos para o risco do falhanço possível na unidade necessária que permita ao partido apresentar-se nas eleições autárquicas de 2025 com candidaturas crentes na vitória que embora desejada por todos é procurada na selecção do interesse particulares de algumas personagens e blocos.
De Barcelos chegou a aritmética eleitoral e o apelo à unidade que é preciso garantir e de Guimarães chegou a “prova dos nove” que possa impedir uma segunda lista na disputa pelo poder.
“Compromissos” de última hora nas últimas eleições internas foram apresentados como alinhamento devido ao “cumprimento” de promessas feitas mas foram lembrados resultados registados que merecem ser contados na hora da decisão.
António Costa chegará já no fim dos trabalhos, com passagem pelo Porto, e para Lisboa quer levar o conforto de poder governar sem ter de se preocupar com os “ajudantes” da sua casa entretidos a discutir o ritmo e os parceiros do vira que todos querem dançar.
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Costa vai ao vira minhoto do PS Braga